A LPM vai ter uma nova administradora: eu!
O PS quer que Estado e empresas públicas tenham quotas para as mulheres. Caso o projecto de lei do grupo parlamentar seja aprovado, e a Lei da Paridade for aplicada à administração pública, cerca de três em cada dez cargos de gestão e decisão terão de ser obrigatoriamente ocupados por elas, noticia hoje o jornal i.
Munida da minha antena Simone de Beauvoir olho em volta. Os saltos altos (feministas sim, femininas sempre) estão em maioria aqui na sala.
Vejo atentamente a lista de contactos. Efectivamente, as mulheres dominam os quadros da LPM, nas três direcções gerais em que estamos divididos. Somos mais (e mais bonitas, mas isso é outra história) e ocupamos lugares de chefia: temos uma directora-geral, uma directora de operações, uma directora de marketing e novos projectos… Dirigimos e coordenamos equipas, com rigor, eficácia e resultados.
Somos uma empresa em que os géneros estão representados com equilíbrio. Por mérito, não por imposição ou quotas. Aqui, estamos muito à frente nesta questão que, aliás, nem se coloca. Faltará apenas uma mulher na administração, mas, não se preocupem, já me candidatei ao lugar. Tudo em nome da Lei da Paridade, claro!
Sandra Silva