Segunda-feira , 30 de Agosto DE 2010

O nome diz tudo

 


O próximo dia 15 de Setembro pode ser o dia em que o reinado do Facebook começa a ser ameaçado. Há uns meses, o Facebook procedeu a alterações nas suas definições de privacidade e isso serviu de pretexto a um grupo de quatro insatisfeitos amigos para se lançar na construção de uma rede paralela – Diáspora. O objectivo, claro está, é fazer jus ao nome.

 

Na passada sexta-feira, deu-se o anúncio oficial do lançamento da rede. A equipa criadora afirma que “a Diáspora está a funcionar, gostamos dela e vamos abri-la a todos a 15 de Setembro”. A equipa gaba-se que a sua rede é personally-controlled. Para já, há um sinal muito claro de que a rede tem futuro – Mark Zuckerberg, criador do Facebook, investiu no futuro rival...

 

 Francisco Reis

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 11:55
Sexta-feira , 27 de Agosto DE 2010

Povo – alvo em movimento

 

 

“Palavra revolucionária, radical, conservadora e reaccionária, segundo o seu uso e apropriação foi bendita e maldita, sacralizada e profanada, desejada e temida, afirmada e negada, defendida e traída. Palavra que gera amores e ódios, juras e perjúrios, guerras e concórdias, discórdias e alianças, heroísmos e martírios. (…) Das palavras humanas, esta é uma das mais sonhadas, das mais caladas, das mais gritadas.”

E porque é sexta-feira, aqui fica uma sugestão de fim-de-semana: a exposição POVO, patente no Museu da Electricidade. Retrospectiva histórica, tratado político e sociológico, ou antologia artística são algumas das leituras possíveis. Eu gostei de a ver como ensaio sobre a Comunicação. Sobre como o conceito de ‘povo’ tem sido apropriado e mediatizado.

Faz sentido perguntar como uma palavra com um poder mobilizador tão grande está hoje tão fora de moda. Será que ainda a vamos ver ressurgir e suplantar o politicamente correcto ‘sociedade civil’?   

 


Joana Machado

 

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 14:49
Segunda-feira , 23 de Agosto DE 2010

É que estão mesmo a pedi-las

A legislação brasileira restringe o humor relativamente aos candidatos políticos, punindo a sua ridicularização na rádio e TV. A lei é de 1997 e tem merecido uma forte contestação por parte dos profissionais do sector. Olhando para este vídeo, percebe-se porquê. É que o potencial desperdiçado é de ir às lágrimas...

 

 





 Sandra Silva

 

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 13:31
Sexta-feira , 20 de Agosto DE 2010

Local do crime vira atracção turística em Wall Street

Uma boa ideia de Annaline Dinkelmann que, em 2006, deixou a Morgan Stanley para abrir o seu próprio negócio e, depois de se especializar em história financeira, criar uma empresa de passeios turísticos por Wall Street. Até aqui, tudo normal.  Verdadeiramente interessante foi a promoção, em Abril do ano passado, - e na sequência do colapso provocado pela fraude piramidal de Bernard Madoff - de um novo roteiro: "Wall Street Scandals", segundo a edição de hoje do Jornal de Negócios.

 

O passeio, uma viagem aos mais emblemáticos locais da história dos escândalos financeiros dos EUA, tirou proveito de um contexto novo e de uma nova apetência do público. É que o caso Madoff gerou ainda mais curiosidade, junto de quem visita a cidade, sobre esta temática. Dinkelmann identificou a oportunidade  e apresentou uma solução feita à medida. Efectivamente, a desgraça de uns é a inspiração de outros.


 
Sandra Silva

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 11:19
Quinta-feira , 19 de Agosto DE 2010

Energia criativa

 

Não, eles não estão a lavar janelas. Trata-se de uma iniciativa da empresa de energia norte-americana Reliant Energy, onde podemos ver um grupo de dançarinos a dançar na vertical num edifício na cidade de Dallas.
Os artistas chamam-se “Project Bandaloop” e já deram um pezinho de dança na Torre Eiffel e num penhasco no Parque Nacional de Yosemite. A acção promove o programa “cap-and-save”, que pretende alertar os consumidores para a poupança energética.
Uma brilhante forma de captar a atenção de quem passa e de “espalhar a mensagem”.

 

Marcelo Buinho

 

 

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 16:06
Terça-feira , 17 de Agosto DE 2010

Eis uma nova realidade: droga virtual

 

 

É bastante comum, e merecido, usar o conceito de vício quando se fala de internet em geral, e redes sociais em particular. O uso do conceito tem passado a ser bem mais literal à medida que se uma nova realidade vai ganhando espaço: as e-drugs. Estas drogas virtuais, difundidas nas redes sociais,  consistem em “doses” de zumbidos que duram entre 15 e 30 minutos e custam entre 7 e 150 euros.
“As e-drugs são baseadas em batidas binárias, um fenómeno neurológico que consiste em emitir sons diferentes em cada ouvido e que estimula o cérebro, produzindo sensações de euforia, estados de transe ou de relaxamento, assegura quem as consome” escreve a Lusa.
De facto, a Era das Redes permite-nos ter tudo, sem desviar os olhos do computador. Até as coisas más.

 

Francisco Reis

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 11:07
Segunda-feira , 16 de Agosto DE 2010

Um parasita chamado ideia

 




"What's the most resilient parasite? An Idea. A single idea from the human mind can build cities. An idea can transform the world and rewrite all the rules."

 

A propósito do novo filme de Christopher Nolan, uma citação que nos faz pensar na força que tem uma ideia – simples, pouco artificiosa, que se implanta nas profundezas do nosso subconsciente, sedimentando-se, ganhando cada vez maior preponderância naquilo que fazemos e somos.

 

É inevitável transpormos o princípio para o trabalho que desenvolvemos diariamente para os nossos clientes ao nível da indução de comportamentos (de consumo, hábitos e outros) e criação de percepções positivas e good will  junto dos vários públicos. O segredo do sucesso da implantação de uma ideia, pelo menos no filme, reside na procura de contextos familiares e próximos, em incrementadores de confiança, no papel activo de quem queremos influenciar (a a ideia não pode ser imposta, tem de ser plantada), na simplificação e desconstrução do discurso.  

 

Não vos faz lembrar nada?

 

 

 Sandra Silva

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 17:11
Sexta-feira , 13 de Agosto DE 2010

À sombra da bananeira

 

Corria o ano de 1999 quando o jovem M. Night Shyamalan conquistou o Mundo, apresentando O Sexto Sentido, nomeado para seis Óscares.
A partir daí, a sua carreira tem sido sempre a descer. A Vila, A Senhora da Água ou O Acontecimento desiludiram o público e a crítica mesmo havendo, pelo meio, um interessante Sinais. Acaba de estrear entre nós o seu mais recente filme: The Last Airbender.  Inspirado numa série de enorme sucesso, The Last Airbender é um filme de fantasia com pequenos praticantes de artes marciais e um mundo algo estranho, ao jeito de um Dragon Ball. A crítica não perdoa Shyamalan e os mimos vão de “um verdadeiro filme-catastrofe”( Le Figaro) até “a melhor forma de ver o filme é de olhos fechados” (NY Times). Parece que Shyamalan deixou de fazer filmes para nós e começou a faze-los só para ele.
Não viver da glória passada, no cinema e em todas as áreas, é essencial.

 

Francisco Reis

 

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 14:48
Quinta-feira , 12 de Agosto DE 2010

Novo botão para o passarinho azul

 

O segredos das redes é o lançamento frequente de novidades. Assim sendo, o Twitter vai lançar esta semana, um novo comando – Tweet Button.   Permite partilhar conteúdos e saber quantas vezes um tweet foi reproduzido ou retweetado. Segundo o site Mashable o botão deve estar disponível já hoje.

 

Francisco Reis

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 17:10

Juventude



A afirmação “já não tenho idade para isso” é frequente nos diálogos dos portugueses. Oiço isto no café, no metro, no supermercado, nas escadas do prédio… E fico a pensar se realmente existe um limite de idade para fazermos aquilo que nos apetece fazer. A resposta é não.
O Dia Mundial da Juventude é hoje e é falado em todos os Media, portanto faço um apelo: Chega de lamentações.
Comunicar com os outros é importante, mas comunicar com a vida é essencial. Se não tem feito isso ultimamente, aproveite o dia de hoje para começar.

Marcelo Buinho

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publicado por Lugares Mesmo Comuns às 13:04

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