Segunda-feira , 12 de Julho DE 2010

Partilhas


Há uma geração que gosta muito do filme “África Minha”. Uma história de amor e determinação, com paisagens extraordinárias e uma Meryl Streep muito novinha a mostrar como as relações humanas se fazem de partilhas. Dar e receber, tentando afastar pré-conceitos. Estar dentro de uma comunidade e efectivamente fazer parte dela, respirar a sua magia, as suas tradições e devolver essa dádiva com respeito e conhecimento.

Eu gosto do filme, mas não sou dessa geração. Sou de uma outra que assiste a bons exemplos, como o da Fundação ESCOM, que ao longo do mês de Julho vai implementar um programa educacional em cinco escolas angolanas, que permitirá a cerca de 800 crianças aprenderem a construir e a tocar kissange, um instrumento musical típico de Angola. No âmbito das “Oficinas de Construção de Instrumentos Musicais Pangeia Kids”, um projecto dirigido por Vítor Gama, músico e compositor de origem angolana, crianças de Luanda e de Lunda Norte estão a aprender a construir os seus próprios kissanges e a decorá-los com motivos alusivos ao meio ambiente em que vivem, mostrando no final o que aprenderam em pequenos concertos. A fotografia que vemos foi tirada na passada semana, na Escola Dom Bosco do Cacuaco.

Olhando em redor, podemos questionar-nos se a maioria das organizações tem esta preocupação. Sim, dar e receber, integrar uma comunidade, viver do fruto do seu trabalho ou simplesmente viver no seu seio, e contribuir para o seu desenvolvimento, para a sua sustentabilidade, é um assunto que nos toca a nós. Em qualquer parte do mundo, em todos os sectores de actividade, as empresas e as organizações têm que saber estabelecer e manter relações mutuamente benéficas com os seus públicos. É este o mais importante objecto de trabalho dos profissionais de Comunicação Empresarial.


 Ana Martins

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 11:31
Quarta-feira , 23 de Setembro DE 2009

Happy Hour em Luanda

 

 
 

Por falar em happy… O conceito de “happy hour” é muito interessante. É um momento de descontracção, de bem-estar, de inspiração para o dia seguinte. Em Londres vemos colegas de gravatas soltas a partilharem piadas nos bares da cidade, em Madrid sobressaem executivos elegantes a beberem copos de vinho e a petiscarem. Em breve, também em Luanda esta “hora feliz” terá um novo significado.

Onde ainda há alguns anos o fim de tarde era sinal de recolher obrigatório – expressão assustadora, esta – hoje perspectiva-se que os executivos a trabalharem em Luanda possam desfrutar da modernidade e do glamour de uma grande cidade, que se desenvolve a cada dia. Na imagem vemos bonecos, mas em 2013 serão pessoas reais a conviverem no terraço do 19.º andar do Sky Business, uma das quatro torres que vão compor o mais moderno complexo de escritórios e habitação em Luanda, o Sky Center, promovido pelo Grupo ESCOM. A primeira já está de pé, foi inaugurada ontem e é a mais alta da cidade.

Já agora, deixamos a dica a quem de direito: o terraço do 3.º andar do edifício Lisboa Oriente está vazio e é muito espaçoso. Só uns pufs, um minibar, um DJ de chillout, quem sabe…
 

 

Ana Martins

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 19:38
Terça-feira , 01 de Setembro DE 2009

O mais alto de Luanda

O Radar Angola voltou hoje de férias de cara lavada e trouxe-nos uma grande notícia. Mesmo grande. A mais alta de Luanda, até! Tem 24 andares, 102 metros de altura e situa-se no centro da capital angolana, no bairro do Kinaxixi. É o edifício ESCOM, uma construção destinada a escritórios, comércio e habitação, com inauguração marcada para final de Setembro. No edifício vão trabalhar, diariamente, mais de 1500 pessoas.

Todas as semanas vemos nascer símbolos do desenvolvimento de Angola, e em diversas áreas da Economia e da Sociedade, mas este candidata-se a ser também o novo ícone da cidade de Luanda. A foto é da vista nocturna, para nos inspirar neste final de tarde.

 

 

 




 

Ana Martins

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 18:10

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