Quarta-feira , 17 de Fevereiro DE 2010

Jornalismo amigo do lagarto sofredor!

O Jogo escreve “Salvos por Liedson”; o Record escolhe: “Leão pode sonhar” e a A Bola avança para um fantástico “Até que enfim! Verde Esperança! Sabemos que o nosso clube está caído nas ruas da amargura, quando os jornais desportivos festejam uma derrota por apenas 2-1. Dá para ficar  quase contente...

 




 

Francisco Reis

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 16:14
Sexta-feira , 18 de Setembro DE 2009

Jornalismo por um melhor Ambiente

A Valorsul promove esta tarde, por ocasião da entrega do Prémio Valorsul 2009, no Clube de Jornalistas, uma tertúlia subordinada ao tema “Jornalismo por um Melhor Ambiente” e contará com a participação do Prof. Fernando Santana, Director do Jornal Água e Ambiente, Ricardo Garcia, do Jornal Público, e será moderado pela jornalista Dina Soares.

Para acompanhar em directo, a partir das 17h30, aqui.   

 
 
 

Nuno Maia

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 10:53
Quinta-feira , 18 de Junho DE 2009

GfK dá-nos boas notícias

Um estudo realizado este ano  pela GfK, em parceria com o Wall Street Journal, em 17 países, sobre a confiança atribuída a 20 profissões, revela que são os portugueses quem mais confia nos médicos, Forças Armadas, organizações de protecção ambiental, profissionais de marketing e... jornalistas!

 

De facto, entre todos os países considerados, é em Portugal que se atingem os níveis mais elevados de confiança nestas profissões: os médicos lideram com 92 por cento, seguindo-se as Forças Armadas, com 89 por cento e as organizações de protecção ambiental, com 88 por cento. Mas neste ranking aparecem ainda os profissionais de marketing, com 71 por cento e os nossos parceiros de trabalho: os jornalistas, com 66 por cento.

 

Este estudo torna-nos ainda mais especiais quando vemos que apenas três dos países analisados concordam connosco e consideram que o jornalismo é uma profissão de confiança: a Polónia (62 por cento), a Bulgária (54 por cento) e a Roménia (51 por cento).

 

É caso para concluirmos que as agências de comunicação portuguesas, polacas, búlgaras e romenas têm razões para sorrir!

 


Ana Fonseca

 

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 14:50
Segunda-feira , 01 de Junho DE 2009

Um bom exemplo

Que a forma de comunicar e, por consequência, a forma de informar estão a mudar ninguém duvida. O que muitas vezes se discute é o pleno aproveitamento dos social media, em particular por parte dos tradicionais emissores de notícias: televisão, rádio e imprensa. Para ler aqui, o elogio do especialista  Paulo Querido ao Dossiê Eleições do jornal Público, um bom exemplo de como se pode inovar no jornalismo, retirando todos os benefícios do on line e acompanhar os media tradicionais, mas também as novas fontes de informação. Blogosfera, twitter, facebook são plataformas que já ninguém pode descurar ou relegar para segundo plano quando se fala em comunicação/informação e se pretende acompanhar tendências. O que ganha força redobrada no acompanhamento de uma campanha eleitoral.  E nem o público foi esquecido, reforçando a ideia de que a informação do futuro é forte, imagética, concisa, em constante actualização, mas, acima de tudo, interactiva.

  


Sandra Silva

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 18:34

Xiu, está um jornalista no meu Twitter

Somam-se os episódios de twittergates. Steve Rubel, vice-presidente sénior da agência de comunicação Edelman, foi um dos últimos protagonistas. A julgar pelo posto, seria de pensar que Rubel teria noção das possíveis consequências de uma frase mais azeda no Twitter. Mas foi precisamente o contrário. Talvez influenciado pelo espírito de sexta-feira informal, Rubel criticou a "PC Magazine", escrevendo que "a PC Mag é apenas mais uma". "Tenho uma assinatura gratuita mas vai directa para o lixo", confessou. O editor-executivo da revista informática, Jim Louderback, não gostou e ameaçou que daria instruções aos seus jornalistas para boicotarem a cobertura dos clientes da Eldeman. Rubel teve de pedir desculpas publicamente.
  

Sandra Silva

 

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 11:12
Quarta-feira , 13 de Maio DE 2009

Jornais on line: uma década perdida

Para ler, aqui, o excelente artigo de Paulo Querido sobre a fraca aposta dos jornais, rádios e televisões portugueses no on line, comparativamente aos media internacionais. Não reconheceram o valor do seu trabalho e da Internet e preferiram adoptar, no final da década de 90, em plena bolha tecnológica, soluções menos dispendiosas que levaram ao aparecimento de portais incaracteristicos, sem qualidade informativa.
 

Com isto, em dez anos, jornais, rádios e televisões viram as suas individualidades morrer por afogamento indistinto nos “portais". Numa rede, o valor não está nos fios, está nas pessoas, escreve.

 

No contexto de crise que afecta a indústria dos media, não é urgente os responsáveis portugueses repensarem esta opção e apostarem no valor da sua marca on line? Será que ainda vão a tempo?


 

 Sandra Silva

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 11:24
Quinta-feira , 07 de Maio DE 2009

A minha pele é um cartaz publicitário

Trinta, 300 ou 3.000 euros: é o que pode receber um inglês ou um americano por deixar que a sua pele se transforme num espaço publicitário, tatuando o slogan de uma marca ou um anúncio. E vale tudo, tatuagens na testa, na barriga de grávidas, até nas pálpebras. Peter Shankman, autor do livro "Can We Do That?! Outrageous PR Stunts That Work? and Why Your Company Needs Them"  aplaude a iniciativa: "Enquanto publicitário, a minha função é conseguir que as pessoas falem do cliente e que o recomendem aos amigos. É o que se chama marketing social." Para ler na edição de hoje do i (publicidade totalmente gratuita, sem nenhuma tatuagem na pele).



Sandra Silva

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 16:41
Quarta-feira , 06 de Maio DE 2009

i boa sorte!

Amanhã sai o i. Depois de meses de expectativa, vamos finalmente conhecer o novo jornal. Boa sorte para toda a equipa! Em especial  - desculpem os outros - para os meus amigos do Independente: Francisco Camacho, Paulo Pinto Mascarenhas, Martim Avillez, Pedro Rolo Duarte, Mónica Bello, Augusto Freitas de Sousa, Enrique Pinto Coelho, Joana Petiz, Filipe Cardoso, Carlos Madeira, Ana Rita Guerra... O nascimento de um novo projecto jornalístico merece sempre o nosso aplauso, em particular (é inevitável), quando já se esteve do mesmo lado da barricada... Boa sorte para todos! Vemo-nos amanhã nas bancas!



Rosa Amaral

 

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 16:33
Quinta-feira , 30 de Abril DE 2009

Sugestão

A ler, hoje, a reportagem do caderno P2 do Público sobre João André, de 85 anos, o aluno mais velho do programa Novas Oportunidades, que ontem recebeu o diploma do 12º ano, em Salvaterra de Magos. Um testemunho recheado de histórias e memórias que nos prova que nunca é tarde para aprender mais.


Sandra Silva

 

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 12:55
Segunda-feira , 27 de Abril DE 2009

Dupont sem tinta...

…mas com muita lata. Bem no início dos anos oitenta, andava eu a gatinhar no jornalismo, muito falar se ouvia de um funcionário público de faro apurado para acontecimentos mediáticos dignos de primeira página.  A personagem – vou chamar-lhe Dupont, só para acautelar bruaás e, já agora, me curvar ante a memória do finado – tinha uma agenda insuperável. Mais do que isso, era figura omnipresente. Era vê-lo no mesmo dia, em três conferências de imprensa (muito em voga à época, por dá cá aquela palha…), sempre pressuroso, mas de finíssimo trato (o que é verdade é para se dizer), sempre de olho vivo em busca de um lugar entre os jornalistas destacados para os citados encontros. Convém notar que o Dupont se apresentava invariavelmente como repórter, ainda que ninguém, em momento algum, dele tivesse lido uma linha… A vocação do Dupont pendia, manifestamente, mais para as áreas do que hoje se chama food and beverage – naquelas conferências de imprensa, era matemático: o nosso Dupont não perdia tapa nem canapé, na borbulhante companhia de uma taça de espumante (a flute era coisa rara nesse tempo) ou acolitado por um copo de tinto generosamente cheio – de preferência. Logo au premier temps de la valse, o Dupont evoluía junto ao cortejo das iguarias com a destreza de um Fred Astair ou de um Gene Kelly. Não hesitando em recomendar aos “colegas” – era assim que os considerava – o que mais saborosamente fazia as honras da mesa… ora a empadinha… ora as coxinhas de galinha… Os atributos do nosso Dupont atingiram tamanha notoriedade que um conhecido semanário decidiu brindá-lo com uma alfinetada (em bom rigor, garfada…) ao dar à estampa uma foto sua a duas colunas e um naco de prosa sob o título “Jornalismo de garfo e faca…”. Seja como for, não poucos foram os jornalistas que, ao se cruzarem com o Dupont, logo procuravam dar fé do melhor da agenda mediática para o dia seguinte. E o Dupont jamais se fechou em copas. Afinal, colegas são colegas… À gaveta das minhas memórias, de longe em longe vou buscar um episódio com esta singularíssima personagem.  De serviço marcado para a Casa do Alentejo, às Portas de Santo Antão, na baixa lisboeta, quando lá chego, logo dou de caras com o Dupont num vigoroso one to one com a senhora que tinha por tarefa registar a presença de jornalistas. O Dupont perguntava: “O Diário de Notícias está?” E a senhora respondia: “Já cá está, sim senhor!” O Dupont voltava à carga: “E o Jornal de Notícias?” Resposta: “Também já chegou, sim senhor!” O Dupont sem desarmar: “Veja aí, por gentileza, o Comércio do Porto!” A diligente senhora: “Por acaso… também está aqui!” O nosso Dupont, suado e ruborizado, tentou um último trunfo: “E a Gazeta dos Caçadores… não acredito que esteja!” Alguns segundos depois, a resposta: “Deixe-me ver… deixe-me ver… só mais um segundo…. não, meu caro senhor, até agora ainda ninguém se apresentou como representante desse jornal…” O nosso Dupont encheu o peito de ar, abriu o sorriso em todas as latitudes e disparou: “Minha senhora, queira ter a certeza de que a Gazeta dos Caçadores acaba de chegar - eu sou justamente o seu enviado especial!” Era assim o inefável Dupont. Se outro mundo haverá para além deste, e eu espero bem que sim, quero imaginar o nosso Dupont a safar-se em beleza perante episódio semelhante. Como enviado especial do “Diário dos Querubins” ou da “Tribuna do Arcanjo” ou do “Correio dos Serafins” ou de outro qualquer título que, em caso de aperto, lhe sirva de salvo conduto para novas tapas e canapés. Dupont(o) final.

 

 Alberto Machado

publicado por Lugares Mesmo Comuns às 10:00

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