Jack Bauer vai-se reformar
O herói americano do pós-11 de Setembro entrou, esta semana, na última temporada das suas aventuras. O sucesso está na qualidade dos actores, na dinâmica da narrativa, nas premonições (antes de Obama, já 24 tinha dois presidentes negros na Casa Branca) mas, sobretudo, num aspecto: Jack era o único americano que vencia os terroristas regularmente, algo que na realidade não acontece.
A América fartou-se de Bauer. Antes era o duro e implacável agente, agora é considerado demasiado violento e um amante da tortura.
Mas as aventuras de Jack abriram caminho a séries de culto com uma narrativa bem mais complexa do que era normal. Veja-se Lost ou FlashForward.
Francisco Reis