Erros mediáticos
Há à solta gralhas e erros, em páginas online e de jornais, publicidade, post-its perdidos, blogues, cábulas ou rodapés televisivos, por mero descuido ou pressão do tempo, facilitismo ou desconhecimento. Agressões à Língua cada vez mais endémicas, como reflecte o uso pelos media, que tendem a baralhar as nossas sinapses e a difundir incorrecções. Diogo Pires Aurélio, ex-provedor do leitor no Diário de Notícias, elencava num artigo há já oito anos (aqui recuperado) alguns dos erros (ainda) encontrados no fluxo mediático. Porque “errare humanum est, perseverare diabolicum”, lembremos que se deve escrever…
Bênção e não benção
Bugalhos e não bogalhos
Com certeza e não concerteza
Corrupio e não corropio
Despender e não dispender
Despiciendo e não dispiciendo
Displicente e não desplicente
Elite e não élite
Emirados e não Emiratos
Inclusive e não inclusivé
Inflação e não inflacção
Infra-estruturas e não infraestruturas
Inglesas e não Inglêsas
Interveio e não interviu
Jus e não juz
Logótipo e não logotipo
Magnata e não magnáta
Meteorológicas e não metereológicas
Obsessão e não obcessão
Predefinido e não pré-defenido
Quartel-general e não quartel general
Retaguarda e não rectaguarda
Retractar-se e não retratar-se
Tivemos e não tivémos
Vide e não vidé
Xeque-mate e não cheque-mate
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Cristina Bastos