As nossas ONG entram em campo
O sismo que assolou o Haiti na semana passada, e que causou destruição em larga escala no país caribenho, tem gerado, um pouco por todo o mundo, uma onda de solidariedade e disponibilidade imediata para ajudar as populações afectadas.
Considerada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a pior crise humanitária das últimas décadas, neste momento é imperativo apelar à comunidade para se mobilizar e actuar. Várias ONG portuguesas estão a reunir esforços para auxiliar as vítimas, deslocando-se para o país, em equipas de ajuda humanitária. Algumas integram o painel do Causas, o projecto de responsabilidade social da LPM com o patrocínio do Banco Espírito Santo.
A AMI (Assistência Médica Internacional) tem no terreno duas equipas de emergência, num total de sete elementos, compostas por médicos, enfermeiros e logísticos. Vão avaliar as necessidades mais urgentes, coordenar acções de emergência com os parceiros locais e actuar no hospital de campanha montado na capital do país, prestando assistência médica.
Também a Médicos do Mundo vai mandar para Port-au-Prince equipas médicas e de enfermagem, reforçando a intervenção nas zonas mais afectadas, juntando-se às equipas internacionais que já se encontram em campo.
Ambas as organizações têm contas de emergência para donativos, podendo também as transferências ser feitas através do multibanco. A AMI já contabilizou 190 mil euros e a Médicos do Mundo 7200 euros em donativos para o Haiti, que se destinam à manutenção das equipas no terreno e à compra de medicamentos, água, alimentos, desinfectantes e outras necessidades logísticas.
Está nas mãos de todos ajudar.
Teresa Nunes