Os EUA lideram o mundo em termos de imagem global, pelo segundo ano consecutivo, de acordo com o Nation Brands Index (NBI), da GfK Custom Research América do Norte. A análise, que mediu a popularidade, como marca, de 50 países, revela bem os efeitos que a crise tem no marketing.
Daí que os países da Sul da Europa tenham sido os mais afectados: Espanha deixou o top ten, Itália foi ultrapassada pelo Canadá e França foi ultrapassada pela Alemanha. Já os EUA, explica Simon Anholt, fundador do NBI, "deram em 2009 um salto significante na sua posição, passando para nação de topo, estimulados pela eleição do Presidente Obama".
O que não deixa de ser curioso, até porque a denominada crise do subprime começou nos Estados Unidos, onde colossos e emblemas do sistema financeiro mundial, como o Lehman Brothers ou o Bear Stearns, colapsaram. Onde o desemprego disparou, o valor das hipotecas também, onde há uma franja imensa da população que não tem acesso ao ensino superior ou a cuidados de saúde básicos.
Nos países, como nas marcas, é tudo uma questão de posicionamento? De liderança, reputação, influência, imagem, good speech e merchandising?
Sandra Silva