O "all picture"
Uma boa foto faz uma notícia. O mais importante é escolher a foto. Aquela que assegura a percepção mais completa, ou original, do acontecimento que ela ilustra.
Pedro Tavares
Uma boa foto faz uma notícia. O mais importante é escolher a foto. Aquela que assegura a percepção mais completa, ou original, do acontecimento que ela ilustra.
Pedro Tavares
No dia de hoje o mais comum é ouvir e ler sobre o facto que levou à saída do Ministro da Economia. Sendo assim tão comum, não pode o Lugares Mesmo Comuns deixar de analisar, com total defeito profissional, os títulos nos jornais.
E o prémio vai para o Jornal de Negócios com o “Indicadores tramam Pinho” na capa. E não satisfeitos ainda destacam na pag.4 “Manuel Pinho acaba antes da crise”.
No que diz respeito a criatividade, confessamos a nossa inveja! E arriscamos a lançar os parabéns a João Cândido da Silva.
Rodrigo Saraiva
Que Portugal é melhor para si?A CNN responde e garante que, do Douro ao Alentejo, por serras, vales profundos e planícies loiras, há muito para ver e fazer, qualquer a bolsa, qualquer o feitio. Que os areais atlânticos começam já a atascar-se com sirs, monsieurs, herrs e siñores, sabemo-lo nós. Mas um instantâneo de Portugal capta também “cidades, gastronomia e vinho”, lê-se neste mesmo artigo. Cidades e aldeias simpáticas (algumas, convenhamos, urgentes de PDM sadios). A melhor das gastronomias (Qualidade induz quantidade? A CNN propõe “a filling, spicy sausage sandwich hailing from Porto”. Código de Missão: Francesinha). Vinhos robustos, deglutição fácil.
Os media internacionais continuam a reconhecer o valor do destino Portugal. O empenho promocional vai colhendo turistas, debatendo-se contra as ventanias da crise. E nós, se afinal nos galanteia a imagem de diversidade do nosso país no exterior, vamos para fora cá dentro?
Destaques CNN para aguçar o apetite: “Portugal's most dramatic coastline is along the drive to the medieval town of Lagos. A Moorish castle tops the Lisbon skyline and baroque churches line the streets. The Douro River valley is stepped with some of Europe's oldest vine terraces.”
Vai uma escapadela?
Cristina Bastos
Às seis da manhã de hoje, o nosso colega Henrique Ribeiro já estava no avião que liga Luanda ao Huambo. Esperava-o uma grande viagem, a mesma que foi realizada pela equipa da Rádio Mais, que hoje inaugura as suas emissões nesta província.
“A melhor frequência do FM” começou em Luanda, em Novembro do ano passado, com uma linguagem urbana e uma programação diversificada e moderna, numa abordagem de produção radiofónica pioneira em Angola. Agora, a Rádio Mais, do grupo Medianova, estende-se à província do Huambo com uma programação própria, dirigida ao público regional. Chega assim MAIS longe, aliás como tem acontecido com o sector dos Media em Angola, de uma forma geral. Que privilégio para nós, viver momentos como este! Estar no terreno e ver como tão rapidamente se desenvolve o panorama mediático de um país. Em que outro sítio do Mundo poderíamos trabalhar num mercado assim, onde tão depressa surgem novos jornais, televisões, rádios? Ainda para mais, em português. Bom, na verdade a Rádio Mais no Huambo vai ter noticiários em “Umbundo”… Explicadores de “Umbundo” por aí, alguém?
Ana Martins
Ingredientes:
• 1 cliente com um espaço magnífico
• 1 companhia de teatro com um texto inédito
Modo de preparação:
• Proponha ao cliente a realização de uma peça de teatro no seu espaço.
• Proponha à companhia de teatro um espaço de características únicas, ideais para a apresentação de uma peça em moldes inovadores.
• Promova uma reunião entre o cliente e a companhia de teatro para que se conheçam.
• Deixe cozinhar durante umas semanas.
• Uma vez pronto comece a trabalhar na mediatização da peça
• Sirva a todos os meios.
Resultado:
• Uma peça de ampla divulgação em rádio, imprensa e televisão, com amplo destaque para o cliente.
• Para ver entre 21 de Abril e 17 de Maio, no Parque Marina Terra, na Marina de Cascais.
António Carvalho
A crise e o perfil das novas gerações estão a mudar a forma de pensar e de comunicar nos media. Diz-nos a Omnicom que, na área da publicidade, “o consumidor vai deixar de ser espectador para se tornar no principal agente de mudança” (in Diário Económico, hoje). Mais experiências e menos informação é o que nos espera, cada vez menos nos meios convencionais, cada vez mais no digital.
Carla Bulhões